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OpenStreetMap
O mapa-mundi livre
Última atualização: 17.01.2018

Fatos resumidos

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  • ­É um mapa-mundi livre e grátis criado por milhares de voluntários, como a Wikipédia.
  • ­É um projeto onde qualquer pessoa pode contribuir e adicionar dados.
  • ­Há atualmente mais de 500.000 participantes, desses mais de 16.000 (e cada vez mais) são membros altamente ativos.
  • ­É um projeto mundial, conduzido em múltiplas línguas.
  • ­Qualquer um pode acessar os dados cartográficos do OSM gratuitamente, eles já estão sendo usado em diversos aplicativos e sites.
  • ­Já há cobertura completa de muitas áreas urbanas.
  • ­Os dados podem ser utilizados em aplicações comerciais.

O que é o OpenStreetMap?

O OpenStreetMap (OSM) é um projeto que pretende construir um mapa livre de todo o mundo. Milhares de membros estão reunidos para criar um mapa preciso, detalhado e atualizado que é tão bom ou melhor que alternativas comerciais. Como a Wikipédia, o OpenStreetMap se beneficia da entrada de dados de milhares de pessoas ao redor do mundo.

O que tem nos mapas?

Ao redor do mundo, a comunidade do OSM coleta dados sobre estradas, ferrovias, ruas, rios e até mesmo ciclovias. Além das vias dos meios de transporte que são mapeados, também são coletados dados sobre tudo que encontramos nas ruas, como estabelecimentos, prédios (privados e públicos), estacionamentos, parques, uso da terra, recursos culturais e facilidades de recreação. Existem mais de 43 categorias e centenas de tipos individuais de dados que estão sendo coletados. Por exemplo, se você precisa encontrar um posto de gasolina perto do local aonde está, provavelmente ele está marcado num mapa no OSM.

Como os dados são coletados?

Os dados são coletados para o OpenStreetMap de diversas formas. Ruas e estradas podem ser mapeadas traçando imagens de satélite (diversas organizações provêm dados para o OSM) ou usando aparelhos GPS para gravar uma rota. Também são importados dados de uma grande variedade de banco de dados com licença pública. Nos Estados Unidos, por exemplo, dados sobre as ruas foram importados do banco de dados TIGER do Census Bureau (o IBGE de lá) e foram usados como ponto de partida para o mapa. E, talvez o mais importante, participantes do OSM caminham ou dirigem pelas ruas, gravando tudo, de cafeterias a pontos de ônibus a banheiros públicos para adicionar aos mapas, tornando-o mais rico. Finalmente, os membros não precisam necessariamente ter um aparelho GPS para participar; é possível contribuir simplesmente corrigindo um nome de rua ou adicionando uma escola que está em suas redondezas. Além de extenso, o banco de dados por trás dos mapas do OSM é de alta qualidade. Em outros mapas, as ruas podem não estar precisamente alinhadas, trilhas no interior podem estar faltando e características importantes para alguns usuários (como ciclovias, por exemplo) são ignoradas. Além disso, outros mapas podem incluir 'ruas de armadilha' não existentes, com o objetivo de pegar no flagra copiadores ilícitos, uma prática conhecida como Copyright Easter Eggs. Entretanto, os dados do OSM são revistos e corrigidos por dezenas de contribuidores, especialmente em áreas urbanas, eles são livres para corrigir quaisquer erros que encontrarem.

Porque enfatizar que o OSM é livre?

Existem diversos mapas grátis na Internet. Entretanto, eles são livres apenas para visualização, não para a utilização dos dados em uma aplicação, como em seu próprio website. O OpenStreetMap, por outro lado, permite que qualquer pessoa utilize o mapa e todo o banco de dados livremente, inclusive com propósitos comerciais. Os dados estão disponibilizados sob a licença livre Creative Commons Atribuição-Compartilhamento pela mesma licença 2.0.

Por que as pessoas contribuem com o OSM?

O OpenStreetMap é um projeto onde qualquer pessoa pode participar e entrar informações cartográficas. Mais do que isso, aqueles que tem um maior conhecimento técnico podem criar ou melhorar os programas utilizados no OpenStreetMap e extender a documentação. Outros podem ajudar a organizar o projeto ou divulgar o projeto em sua região. O mais importante, para muitos, são as mapping parties (festivais de mapeamento) realizados em diversas áreas por todo o mundo onde os membros se reúnem para coletar dados, subir para o sistema e socializar. Alguns dizem que a maior motivação é que eles podem ver o mapa crescendo diariamente, enquanto outros admitem livremente que consideram mapear um hobby viciante. Quaisquer que sejam as motivações, algo que está claro para os membros é que contribuir com o OSM é divertido. Veja também: [1]

Crescimento

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A comunidade do OpenStreetMap cresce cerca de 10% por mês. No começo de 2008 o OSM tinha 20.000 membros, mas em dezembro de 2008 já eram 80.000. A marca de 200.000 voluntários foi atingida em janeiro de 2010, e atualmente há mais de 500.000 usuários registrados. Desse número, 10% estão permanentemente contribuindo. A Alemanha e o Reino Unido são os países com as maiores comunidades locais, mas há grupos de usuários por todo o mundo. Veja também: Local OSM usergroups

Cobertura

Ao redor do mundo, diversos países tem mapas de qualidade igual ou superior a alternativas comerciais, como é o caso da Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos, dentre outros. No Brasil, ainda não chegamos nesse patamar - as maiores cidades constam ainda não tem mapas "completos", contendo apenas o centro da cidade e regiões mais ricas. Por outro lado, cidades de interior que são ignoradas por provedores de mapas comerciais são mapeadas por colaboradores que vivem nessas cidades. Além disso, o mapa do OpenStreetMap tem características que não são encontradas em outros mapas, como ciclovias, trilhas, dentre outros.

De uma maneira geral, a medida que a nossa comunidade cresce, nós consertamos áreas em branco no mapa e pintamos novas ruas. É possível que uma área em branco visitada hoje esteja completamente mapeada em um ou dois meses.

Por outro lado, Como o OpenStreetMap é um sistema aberto, o mapa nunca será 'completo', uma vez que sempre podem ser adicionados detalhes sobre os prédios, pontos de interesse, etc. Mesmo a rede de estradas não é estática, muda continuamente. Sempre há muito o que fazer.

Atualizações

Novos dados e mudança aparecem em minutos no mapa. A velocidade dessas atualizações faz com que mapear com OSM seja muito melhor do que todos os outros competidores. Dessa forma, novos prédios, construções, ruas bloqueadas etc. podem ser imediatamente visualizadas.

Como o OpenStreetMap funciona?

Caminhando para um mapa completo

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Em áreas em que não há nenhum dado no banco de dados do OSM, você pode criar um esqueleto de estradas com um aparelho GPS, caminhando ou dirigindo pelas ruas na região, enquanto o dispositivo registra a sua posição. Uma bicicleta é muito útil, para áreas residenciais e no campo. Os mapeadores tomam nota sobre o nome das ruas, telefones públicos, parquinhos, todo o tipo de equipamento ou estabelecimento encontrado nas ruas. Dentre as ferramentas, a clássica dupla papel e caneta, mas também gravadores de áudio, câmeras fotográficas, celulares etc. Cada um tem o seu favorito. In areas that have no data in the OSM-database, you create a skeleton of roads etc. With a GPS unit, you walk or drive along a way within the area, while the device logs your position. A bicycle is very useful, for residential areas as well as within the woods. The mappers take notes of road names, public telephones, playgrounds and so on. Tools are classic pen&paper but also Dictaphone, digicams etc. Everybody has their own favorite. Veja também: [2]

JOSM-Jan-2009.jpg

A trilha gravada está armazenada no seu aparelho GPS. Esse dado bruto pode ser subido para o projeto, mas elas não viram ruas automaticamente! Nós temos que fazer esse passo manualmente (chamado mapeamento), usando nossas ferramentas como o JOSM, Potlatch ou Merkaartor. Esse processo desenhar sobre o mapa lembra aqueles livros infantis de ligar os pontos até formar uma figura. Aqui nós simplificamos a trilha (uma rua reta é gravada por centenas ou milhares de pontos de acordo com a precisão do GPS, nós simplificamos para dois pontos e uma reta). Fazemos uma abstração.

Agora a rua é representada por uma série de linhas (vetores). Você pode adicionar 'tags' ou etiquetas a elas. Primeiramente, o nome é o mais importante, então adicionamos uma etiqueta que o representa: (name=Avenida Rio Branco). Depois adicionamos etiquetas com outras características, por exemplo o tipo de rua, se é uma via expressa ou rua residencial, ciclovia, se é mão única ou mão dupla, e por aí vai. O repositório de características/etiquetas é realmente enorme, mas os colaboradores lembram as mais frequentes após algum treino, mas não é preciso decorá-las, uma vez que os editores as preenchem com alguns cliques. Veja também: Map Features

Os dados recentemente confeccionados agora podem ser transferidos para o projeto e passam a estar imediatamente acessíveis para todos. Agora outros podem visualizá-los, corrigi-los e melhorá-los. Passo a passo esses dados se tornam mais e mais precisos e você pode ver o mapa crescendo, o que é uma motivação para fazer parte desse processo.

Dados vs. Mapa

Na realidade, o OpenStreetMap não um mapa, mas um banco de dados. Nele, nós gravamos todos os objetos individuais, que irão aparecer no mapa após passarem por um processo chamado renderização. Ressaltamos a diferença pois com um mesmo conjunto de dados podemos gerar mapas com propósitos específicos, como o OpenCycleMap, um mapa para ciclistas, além de poder exportar os dados para aparelhos GPS (de carro, por exemplo) e utilizá-los em aplicações diversas que necessitam de acesso aos dados geográficos brutos, como criação de rotas.
Veja também: Using OpenStreetMap

Origem dos dados

Além de ter dados obtidos através de aparelhos GPS, é possível contribuir com o projeto com dados de outras origens. Por exemplo, temos um acordo com o Yahoo! e com a Microsoft e podemos utilizar imagem de satélite deles para traçar ruas, áreas verdes, prédios e afins.

Em alguns casos, informações externas podem ser importadas diretamente, um processo que não é tecnicamente simples, mas que adiciona valor ao mapa imediatamente. Por exemplo, na cidade do Rio de Janeiro foram importados dados do Instituto Pereira Passos sobre os bairros, escolas municipais e delegacias, reservas ambientais e favelas, dentre outros.

Veja também: Import/Catalogue, Potential Datasources

Um banco de dados, milhares de mapas, infinitas possibilidades

Como oferecemos dados brutos, provedores comerciais podem utilizar os dados do OpenStreetMap. Isto não é proibido pela nossa licença: apenas os dados tem que permanecer sob uma licença livre. Isto faz com que seja possível para empresas e instituições utilizar nossos dados, inclusive com fins comerciais.

Números, datas e fatos

  • Fundado por Steve Coast (Londres) em julho de 2004
  • mais de 500.000 voluntários no mundo (aumentando em 10% por mês) (dez. 2011)
  • ~ 33 milhões de quilômetros de ruas e estradas (maio de 2009)
  • ~ 250.000 cidades na Europa
  • > 1 bilhão de pontos
  • ...

Veja também: Estatísticas

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