Mapeamento de Hidrografia no Brasil

From OpenStreetMap Wiki
Jump to navigation Jump to search

Proposta de Enfoque

Esta página está em desenvolvimento.
Para uso de dados como da Agência Nacional de Águas no OSM ainda é necessário obter autorização expressa.

Vulnerabilidade a inundações
Enfoque proposto em zonas do Brasil onde existam trechos de cursos d'água (rios/river e córregos/stream) classificados como "com vulnerabilidade a inundações", conforme indicado pela Agência Nacional de Águas (ANA) nos mapas estaduais do "Atlas de vulnerabilidade a inundações", citado a seguir. De todo modo, o mapeamento geral da hidrografia é necessário em todo o País.

Mapa de Hidrovias
A situação atual de mapeamento no OSM pode ser vista neste mapa do ITO World.

Recursos para mapeamento - Dados Governamentais

Dados Governamentais Federais

Atlas de Vulnerabilidade a Inundações - Região SUL-ANA.png


Agência Nacional de Águas (ANA) http://www.ana.gov.br/

- Bacias Hidrográficas e Sub-Bacias do Brasil / ANA - Mapas no formato shapefile (.shp)ː
http://hidroweb.ana.gov.br/HidroWeb.asp?TocItem=4100

- Atlas de vulnerabilidade a inundações (Agência Nacional de Águas)ː
http://biblioteca.ana.gov.br/index.asp?codigo_sophia=60545
Descriçãoː contém Mapas PDF dos trechos de rios com vulnerabilidade a inundações (imagem ao lado); pode ser feita imagem para usar de background no JOSM; os trechos críticos estão destacados em vermelho, podem ser etiquetados com flood_prone=yes

-Divisão Hidrográficaː http://www.snirh.gov.br/snirh/snirh-1/acesso-tematico/divisao-hidrografica
-Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH/ANA)- Dados Onlineː http://www.snirh.gov.br/
-Mapa Browser On Lineː http://www.snirh.gov.br/hidroweb/



IBGE
Base Cartográfica Contínua 1:250.00 ː
ftp://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/bases_cartograficas_continuas/bc250/versao2015/Shapefile/
Downloadː ftp://geoftp.ibge.gov.br/cartas_e_mapas/bases_cartograficas_continuas/bc250/versao2015/Shapefile/Hidrografia_v2015.zip
Arquivo SHPː HID_Trecho_Drenagem_L.shp

Avaliaçãoː uso recomendado, somente para apoio do mapeamento; precisão do traçado apresenta deslocamentos de até cerca de 100m dos eixos; mas está em melhor resolução gráfica que os atuais SHP da ANA; de todo modo não devem ser importados os vetores, mas sim desenhados manualmente os eixos de rios e córregos no OSM, para melhor precisão do mapeamento.



Dados Estaduais e Municipais
Podem estar em melhor resolução e com melhores informações mais completas do que da ANA. Quando assim for, procurar obter autorização da fonte estadual ou municipal para uso dos dados no OSM, e dar preferência ao mapeamento usando estes dados.

Santa Catarinaː
Base Hidrográfica da Secretaria de Desenvolvimento - linkː

Propostas de Etiquetação

Básicaː
waterway=river ou waterway=stream
Específica para trechos com vulnerabilidade a inundaçõesː
flood_prone=yes (https://wiki.openstreetmap.org/wiki/Key:flood_prone)
Observaçãoː No Atlas de vulnerabilidade a inundações (acima), os trechos críticos estão destacados em vermelho; pode ser feita imagem para usar de background no JOSM. Etiquetar somente os respectivos trechos.

Locais de cruzamento de cursos d'água por viasː
bridge=yes + layer=1 - pontes
ford=yes - cruzamento por dentro do leito do curso d'águaː vau

Etiquetação descritiva (deve ser o mais precisa possível, podendo ser por trechos com relativa homogeneidade)ː
width=* - largura do rio / córrego (pode ser por trechos médios)
depth=* - profundidade do rio / córrego
intermittent=yes - intermitência, se não é constante o mesmo fluxo
seasonal=yes/* - se o período é recorrente, conforme estações do ano
Importanteː Devem ser citar as fontes, como sourceːwidth = <nome do órgão fonte, ex.ː ANA; IBGE> , etc.

Relaçãoː type=waterway (https://wiki.openstreetmap.org/wiki/Relation:waterway)



Classificação Otto


Outras propostas de etiquetação

Ver página de discussão / propostas emː https://wiki.openstreetmap.org/wiki/Talk:Mapeamento_de_Hidrografia_no_Brasil

Classificação de Hierarquia Hidrológicaː

  • Classificação Otto (adotada pela Agência Nacional de Águas)ː

https://pt.wikipedia.org/wiki/Codifica%C3%A7%C3%A3o_de_Bacias_Hidrogr%C3%A1ficas_de_Otto_Pfafstetter

  • Classificação Strahlerː

https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_de_Strahler

Notaː propostas ainda em desenvolvimento na comunidade OSM.



Comentários sobre eixos e margens (riverbank)

O mapeamento básico de eixos de cursos d'água (rios e córregos) ainda é o mais importante do ponto de vista de utilidade imediata, bem como de seus correlatos (como pontes bridge=yes e vaus ford=yes), e sua descrição como em width=* , etc. É o mais simples, rápido, e mais útil como informação. Sobretudo necessário em regiões já normalmente críticas.

Outro mapeamento possível é o das margens como "áreas", como riverbank (waterway=riverbank). Porém, a precisão do riverbank traz pouco ganho de informação. Além de ser uma informação secundária, gasta-se 10x mais tempo para cobrir a mesma área do que se for traçar eixos, que são muito mais importantes: para 2 nós com que se possa cobrir uma determinada extensão de eixo de rio com suficiente precisão, o mesmo trecho se for desenhado como área precisa de uns 20 nós. Riverbank em escala meso-regional de estados (+/-acima de 1:1.000.000, ou zoom 9 no OSM) nem aparece, se torna irrelevante. Só faz diferença para rios mega largos, com mais de 1km de largura. Mesmo assim não é fundamental para estimativas de de contribuição hídrica, pois informações importantes como largura, área da seção transversal, vazão, etc, podem bem ser aplicadas como média por trechos de eixos.

A base mais importante de tudo é o simples traçado de eixos, que tranquilamente pode ser feita remotamente (e é o que mais necessita), e há muitas fontes de dados governamentais, como o IBGE e ANA/SNIRH. Os outros dados descritivos podem ser agregados posteriormente. Mesmo eventuais possíveis importações de rios a partir de bases de dados de órgãos públicos sempre necessitarão de muito ajuste manual, pois nenhuma se compara em resolução aos traçados manuais que já existem no OSM, por piores que sejam. Some-se a isto que importações são cada vez mais complicadas e menos viáveis, pelos conflitos que dá, uma vez que já existem muitas geometrias no OSM.

Na ordem de informação e utilidade, o traçado manual de eixos é mais importante do que riverbank, e é algo simples de fazer.